O Google formou seu grupo corporativo em 2004 e há seis anos vem tentando convencer as empresas de que ele leva a sério o mercado de TI. Quatro anos atrás, ele lançou seu processador de textos e planilha. Ao combinar seu serviço de e-mail com o Docs, pelo preço de um, ele chamou a atenção de empresas como, pelo menos, uma forma de barganhar com a Microsoft.
A companhia foi menosprezada pela competição, no início, não apenas porque o Office era mais sofisticado, mas porque ele queria lançar o Docs como algo diferente - focado em colaboração online. Hoje, ele encara a rival Microsoft de cabeça erguida e com palavras de guerra: "Acho que todas as empresas terão o Office; elas só não terão muito dele", declarou Dave Girouard, presidente do grupo corporativo do Google. "O Office se tornará algo como o Photoshop, uma coisa que poucos usuários precisam."
O Google é vago em relação ao tamanho de seu grupo corporativo. Ele conta com 25 milhões de contas no Google Apps, mas eles não dizem quantos pagam pelas contas. A empresa afirma ter 2 milhões de clientes. A "outra" linha de rendimentos vem dos lucros - exceto propagandas - incluindo licenças corporativas, totalizando US$ 762 milhões no ano passado, cerca de 3% de vendas.
Grandes empresas o estão levando a sério, especialmente com e-mail. Mas compartilham uma preocupação: segurança e compliance. Para o acordo com a prefeitura de Los Angeles, o Google teve de responder a medos consideráveis em relação a dados sigilosos; precisou criptografar dados em trânsito e armazenados, manter os dados dentro dos EUA e uma equipe do Google teve de limpar os dados de segurança da cidade.
A Universidade de Yale, em março passado, adiou o plano de trocar seu serviço de Webmail Horde pelo Google Apps por causa de preocupações da comunidade universitária em relação à segurança. Ao serem questionados por que as empresas em que trabalham não usavam ferramentas de produtividade baseadas em web, 48% dos entrevistados citaram a incompatibilidade com as políticas de governança corporativas.
No entanto, o Google tem mais fé na computação em nuvem. "Em alguns casos, problemas legislativos são resolvidos pelo paradigma de cloud", disse Bradley Horowitz, vice-presidente de gestão de produtos. Ele argumenta que é mais fácil descobrir problemas quando os dados estão todos concentrados em um servidor central, em vez de distribuídos em PCs.
A franquia do Microsoft Office não demonstra sinais de fraqueza, mas as ferramentas web estão se insinuando: 38% dos nossos entrevistados nunca usam ferramentas de produtividade baseadas em web; 37% as usam de forma tática; e 19% usam de forma estratégica mas não comodamente. Apenas 5% gostam e usam os aplicativos web, frequentemente, como suas ferramentas de produtividade. Mas 8% estão avaliando essas ferramentas ou planejando a mudança.
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